JAIwersen com KARL Malden - Velhos Novos Tempos


Recebendo o Tribunascope de Ouro das mãos de Karl Malden - ex-presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood. Corria o ano de 65 e o Cine Clube Pro-Arte era uma realidade da qual fazia parte a intelectualidade de Curitiba ou como diria o saudoso Aramis Millarch a "inteligentzia" da cidade.

DICO KREMER ESTÁ NO A-I-GUAÇU


O renomado fotógrafo Dico Kremer, autor de peças publicitárias belíssimas, reconhecido internacionalmente por seus trabalhos principalmente na França e em Portugal, é a primeira figura de ultra grandeza a fazer parte do elenco técnico dos meus filmes que estão em pré- produção UM RIO CHAMADO ESPERANÇA e A-I-GUAÇU. Deverá ser o responsável por toda a parte de "still" das filmagens e das cenas "off" garantindo assim uma qualidade excepcional às fotografias dos filmes para divulgação, imprensa, multimídia, etc. Na foto, Dico (à esquerda) e eu quando mantinhamos em sua casa os acertos tanto para esse trabalho, como eu lhe passava dados sobre o Cine de Arte Riviera e Cine Clube Pro Arte que criei nos anos 60/70 e sobre os quais ele pretende escrever um livro.
UM GRANDE PASSO PARA O CINEMA PARANAENSE

Quase 30 anos depois de realizar 20 filmes que impactaram a sociedade pelos temas tratados (Daniele Carnaval e Cinzas – recebeu mais de 30 prêmios nacionais e internacionais, tratando do homossexualismo em plenos anos de chumbo; A Santidade do Prazer – quase 20 prêmios e muitas proibições nos mesmos anos, enfocando abertamente relações sexuais), volto a Curitiba com mais de 20 revistas criadas sobre temas diversos para editoras de São Paulo e Rio (Cinevideo e Premiere entre outras) e quase 500 fotonovelas eróticas lançadas no mercado nacional nos anos 90 e início dos anos 2000. Pretendo realizar duas obras ambiciosas: UM RIO CHAMADO ESPERANÇA, um longa-metragem ficcional sobre o período áureo dos vapores (navios) para transporte de erva-mate, madeira e passageiros no rio Iguaçu entre Porto Amazonas e Porto Vitória e um média metragem dissecando o rio Iguaçu desde a nascente límpida antes de chegar a Curitiba, passando pela podridão da grande cidade, chegando à parte navegável e depois às hidroelétricas até chegar à sua internacional FOZ. Acho muito bom lembrar que toda a idéia e início de pré-produção vem de outubro de 2009 quando estive em Porto Amazonas, Palmira, Porto Vitória etc. observando locações e desenvolvendo roteiro. Nada tem a ver portanto e é ANTERIOR A QUALQUER TIPO DE LANÇAMENTO ATUAL DA GAZETA DO POVO e seu projeto de Águas do Iguaçu ou coisa que o valha. Faço questão de ressaltar isso porque em março/abril de 2010 passei e-mail ao pessoal do Caderno G do conceituado jornal que não deu a mínima atenção ao que agora ratifico. Na mesma ocasião enviei dados e fotos ao colunista Reinaldo Bessa da mesma Gazeta que, embora não tenha publicado nada, ao menos retornou o e-mail, de maneira cordial. Parece que em Curitiba continuamos na idade da pedra (lascada). As panelinhas existem e além disso você, mesmo tendo um puta currículo em cinema e cultura dentro da cidade e do estado, tem ainda que provar algo para ser levado a sério. Até agora o que posso adiantar sobre a produção do longa é que será feito em combinação com grande produtora americana ligada a Francis Ford Coppola, e que a distribuição nacional poderá ser da Paris Filmes. O roteiro deverá ser excepcional pois parte de uma conversa que tive com Paulo Leminski nos anos 70, entre um aperitivo e outro, numa noite e num intervalo e outro no bar que existia na esquina do Teatro Guaira com a praça da Universidade, numa folga de festival de cinema super 8 que ambos participávamos e deverá contar com colaboração na parte histórica de Arnoldo Monteiro Bach (autor dos livros Vapores; Carroções; Trens) e diálogos do polêmico artista plástico e dramaturgo Nelson Padrella (se ele aceitar). Dentro de todo este contexto o que parece mais importante entretanto, é a divulgação de um período e de uma região do Paraná, quase esquecida. Fala-se muito em Lapa, Foz, Curitiba, litoral etc. esquecendo-se de que ao longo de mais de 200 quilômetros do rio Iguaçu muitas de nossas riquezas escoavam através de pequenos navios e muita fé e coragem de gente que criou cidades, vilas e praticamente povoou regiões inteiras.

Meu companheiro de aventuras


Você vai conhecer esta semana o companheiro de muitos anos que me deixou recentemente. Com ele ao lado, no colo ou me olhando carinhosamente, pude crescer como gente. Fofolino foi bem mais do que um ser humano poderia ter sido. Você vai saber logo, logo, porquê!